
Ontem, a comunidade astronômica foi tomada por grande entusiasmo com a divulgação das primeiras imagens capturadas pelo Vera C. Rubin Observatory, no Chile. Equipado com a maior câmera digital do mundo (3,2 gigapixels), o observatório está pronto para escanear todo o céu do hemisfério sul a cada três dias, durante 10 anos.
Localizado em Cerro Pachón, o projeto combina um telescópio de 8,4 m com um sistema de 189 CCDs e uma lente que cobre uma área equivalente a sete luas cheias. Nos primeiros testes, em apenas 7 noites, mais de 2.100 asteroides inexplorados foram detectados. Estima-se que milhões de novos astros e eventos celestes sejam revelados ao longo da missão.

Nebulosas de Trifid e Lagoon.
Além de monitorar composto solar, asteroides e cometas, o laboratório produzirá um “filme cósmico” inédito, com foco em galáxias, supernovas, energia escura e matéria escura. O público também poderá navegar interativamente pelas imagens por meio de uma plataforma online.

Batizado em homenagem à pioneira Vera Rubin, este observatório promete transformar nosso entendimento do universo. A parceria entre NSF, DoE e SLAC marca o início de uma longa jornada de descobertas científicas.
Fontes: Vera C. Rubin Observatory / Science Daily
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